
Sem medo de errar, TALVEZ NENHUM DE NÓS ESTARÁ AQUI NO BICENTENÁRIO DO NOROESTE (não foi difícil concluir isso, claro).
Mas minha intenção foi ressaltar quão importante é essa data para nós.
Amo algumas coisas na vida: meu filho Pedro, minha mãe, minha família, meus grandes amigos.
Mas me orgulho em dizer que vi o Centenário de duas das coisas que amo: da minha cidade e do meu clube de coração.
E tudo fica muito relacionado, entrelaçado, quanto lembro que meus avós (meu saudoso Avô Luiz e minha querida Avó Aurea) ajudaram a construir esse Clube, ele se transforma, guardadas as devidas proporções, em
membro da família.
Meu pai sempre me levou aos jogos e sempre nos deixou à vontade para escolhermos nosso Clube. Mas eu sempre digo que o "culpado" pela minha enorme paixão pelas cores alvirrubras foi meu irmão caçula Douglas; ele, ao contrário, diz que fui eu quem o levou pela primeira vez ao Alfredão. Bom, essa "briga" sempre teremos.
Mas concordamos num ponto: FOMOS NÓS DOIS QUE MOSTRAMOS O NORUSCA ÀQUELE QUE EU CONSIDERO O MAIOR NOROESTINO QUE CONHEÇO:
MEU FILHO PEDRO.
O Pedro, hoje, tem só 8 anos. Mas ainda aos 4, morando em outra cidade, já sabia cantar o todo o Hino do Noroeste.
Não tive que me esforçar. Foi só o levar ao Alfredo de Castilho, numa noite, jogo de meio de campeonato, 2x0 no Flamengo de Guarulhos.

E na segunda oportunidade, o levei àquele histórico jogo do penúltimo Acesso, em 2005, aquele 4x0 no Bandeirante de Birigui.
Foto no Blog dele.
O Rafa também estava lá (#9), meu filho de coração, que apesar das coisas que aconteceram, continuo o considerando meu filho.
Mas é Centenário do Noroeste, volto a falar dele, pra conter as lágrimas.
Muita gente fala em "alegrias e tristezas no Alfredão". Sim, alegrias e tristezas sempre teremos em campos de futebol, ou em praças esportivas de qualquer natureza.
Mas eu posso dizer que só tive alegrias no Alfredão... afinal, mesmo nas dificuldades dentro de campo, meus amigos, meu irmão e meu filho estavam alí fora, comigo. E a vida sempre continuou - e assim sempre será.
Voltando - rápido - ao Pedro, ele mesmo diz, com sua voz rouca:
-
Pai, é só um jogo, é só ganhar ou perder...É, o Pedro tá certo.
Hoje o dia é vermelho, alegre, de festa.
São cem anos de Paixão de uma Cidade que é apenas 14 anos mais velha que esse Clube. E as histórias de ambos se confundem.
Pra finalizar, mesmo ainda tendo muito a escrever, devo agradecimentos ao Noroeste. Pelas vitórias e pelas derrotas. Pelos campeonatos que ganhamos, pelos que perdemos.
Pelo patrimônio físico e histórico incalculável.
Parabéns, meu velho/jovem Noroeste.Um Centenário de vida não é pra qualquer um.
Assim como não é pra qualquer um o amor de sua torcida.