domingo, 7 de setembro de 2008

A bola e a mulher ingrata

É claro que estamos totalmente decepcionados com a desclassificação e agora, com o descenso. Mal consigo acreditar que estou escrevendo isso.

Já disse aqui no Blog que "gostar de futebol é como amar uma mulher ingrata".

Porém, às vezes, ela não é ingrata, mas justa. E faz apenas o que poderia fazer... ou seja: produz o resultado possível, e não o esperado.

O Noroeste foi valente? Foi.
O time tinha um bom elenco? Quase.
O LCM é um bom técnico? Sim.
Seria possível subir? Annn... sim.
Subimos? Não, ao contrário.

Mas de todos os tombos se deve tirar uma lição. E o derrotado é aquele que cai e não se levanta.
E aí, concluo: isso precisava acontecer.

Cego era aquele que via num time sem banco, desfalcado, sem padrão de jogo, um candidato ao acesso. Confesso que eu me incluo no grupo dos que não enxergaram isso.
Por absoluta paixão pelo Noroeste, não enxerguei o que estava diante dos meus olhos, me enganei.

Tento limpar minha visão para, agora, tentar enxergar onde estava o erro, pois culpados foram todos os cegos, mesmo os pela paixão. Não encontro, no entanto - ou não quero enxergar - as razões que nos levaram à essa situação.

E é muito tarde pra isso. Mas não é cedo para começarmos de novo, renovados pela batalha não vencida.

Assim como estivemos lá atrás em outros anos e agora estamos na elite do Paulista, algo VAI acontecer. E tudo isso será apenas uma história para contarmos depois.

Bauru é grande demais e não merecia isso. Mas o Noroeste, mesmo grande, mereceu. Porém, a paixão não nos deixará ver.

Avante, Noroeste!! No peito e na raça, com garra e amor, escreve a sua história.
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Um comentário:

Anônimo disse...

CHORA SEUS BAURULINOS
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

NÃO CHORA, NÃO CHORA, NÃO CHORA
QUARTA DIVISÃO