Arquivo: Noroeste Campeão da Copa Federação

Achei dois textos meus sobre aquela vitória em Rio Claro (2005), que nos deu a Copa Federação Paulista.

Relembre:

Esse eu mandei pro Jornal de Rio Claro e pro Rio Claro (o Clube)
Prezados amigos do Rio Claro FC

Preciso dizer, como amante do futebol, que o time de vocês é muito bom. Realmente bom. Tenho certeza que esse time, se continuar com o mesmo plantel, vai conseguir fácil o acesso à A1 no ano que vem.

Mas vocês começaram a perder em Bauru. Não se pode contar com a vitória antes dela chegar. Não precisavam se abraçar como se já fossem campeões, escrevendo na testa "em Rio Claro a gente acaba com esses caras".
Se esquecerem que estavam jogando com um time que subiu para a Divisão Especial ha poucos meses.
Desrespeitaram o adversário. Que é profissional como vocês.
Entraram de salto alto no segundo jogo.
Seu técnico falou besteira no microfone da Rede Vida (deve ter acreditado em alguma fofoca no intervalo e deu um xilique típico de Vanderlei Luxemburgo, dizendo "depois do jogo vocês vão ver que é macaco de imitação").

Bom, depois do jogo, eu não vi mais o técnico do Rio Claro. Onde será que ele foi?
Manobrar o trator que estava atrás do gol para o Ônibus do Noroeste poder sair?

Pior: tiveram que guardar o chopp e os rojões para o reveillon... será a maior queima de fogos do interior.

Amigos de Rio Claro, volto a dizer: o time de vocês É BOM.
Mas o nosso é bem melhor...


Não recebi resposta até hoje.

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Esse foi publicado na Tribuna do Leitor, do JC, em 30/11/2005:

Amigos! Na manhã do domingo, aqui em Piracicaba, entrei no site do JC e comecei a escrever sobre a expectativa da final. Por acaso, olhei para o relógio: eram 9h13. Desisti. Achei o horário muito “azarado”.

O jogo começou; logo o Rio Claro marcou o primeiro. E eu notei que meu chinelo era da cor do Azulão. Descalcei. E veio o gol do Norusca. No segundo tempo, passamos à frente, mas logo o Rio Claro empatou. Tirei da sala dois edredons e uma sandália do meu filho... todos azuis...

O Rio Claro não parava de atacar... e sairam da sala uma poltrona, duas almofadas e um jogo de três vasos (azuis).
Minha mulher ficou louca da vida! E foi pra casa da mãe dela (tudo bem, casamento a gente arruma.... campeonato, não).

Finalmente, vieram os dois golpes finais no Rio Claro, me fazendo ser olhado com espanto pelos vizinhos, já que só eu estava berrando GOOOL naquele dia. Supersticioso? Não... Sou campeão!

Em tempo: saí pela rua buzinando e gritando, numa solitária comemoração; tive a sorte de passar na frente de um bar com alguns rioclarenses, com camisa e tudo... É claro que me mostraram o dedo médio e minha mãe que está aí em Bauru foi “cumprimentada” como a de um árbitro.

Que delícia! E agora terei o prazer de presentear o (rioclarense) meu chefe com uma camisa vermelha, no amigo-secreto. Viva o Norusca!